Após um acordo entre o governo e os servidores, greve do INSS chega ao fim. O presidente da autarquia, Alessandro Stefanutto, anunciou que os serviços nas agências serão normalizados até sexta-feira (30). A greve, que afetou parcialmente o atendimento ao público, terminou na quarta-feira (28).
A greve já durava mais de um mês e meio e a negociação avançou com a intervenção do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
O mesmo afirmou que os serviços devem ser normalizados entre o final desta semana e o início da próxima. A principal concessão foi o reconhecimento da carreira do INSS como parte do núcleo estratégico do Estado brasileiro, evitando terceirizações.
E quais foram as propostas para os servidores do INSS?
A concessão feita foi a garantia de que a carreira do INSS será reconhecida como parte do núcleo estratégico do Estado brasileiro, com atribuições exclusivas, o cujo objetivo é evitar terceirização ou delegação de atividades.
Além do reconhecimento da atividade como exclusiva do Estado, a proposta inclui a reestruturação da carreira, com reajustes em janeiro de 2025 e abril de 2026, ampliação da tabela remuneratória, e majoração da GDASS. Os percentuais de reajuste variam entre 5% e 10%.
De todo modo, Stefanutto salientou que os reajustes concedidos nos quatro anos do atual mandato do presidente Lula ficarão acima da inflação projetada para o período.
Sem o funcionamento das agências da Previdência Social, a realização de perícias médicas e a análise dos benefícios ficam impossibilitadas e agora tendem a voltar ao normal.
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