O governo federal confirmou o novo salário mínimo de R$ 1.621 para 2026, representando aumento de R$ 103 em relação ao valor atual de R$ 1.518. O reajuste entra em vigor a partir de janeiro e beneficia aproximadamente 60 milhões de brasileiros, incluindo trabalhadores ativos, aposentados do INSS, pensionistas e beneficiários de programas assistenciais vinculados ao piso nacional. Porém, o novo piso ainda precisa ainda ser aprovado pelo Congresso até o final do ano e sancionado pelo presidente Lula.
O aumento se aplica automaticamente às aposentadorias e pensões que pagam o mínimo, ao Abono Salarial e ao BPC/LOAS. Entretanto, o teto previdenciário segue cálculo diferenciado, sem vinculação direta ao salário mínimo.
Como Funciona o Cálculo do Reajuste
O reajuste segue política estabelecida até 2030 que combina inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) com crescimento do PIB de dois anos anteriores. Para 2026, o INPC acumulado até novembro ficou em 4,18%, enquanto o PIB de 2024 cresceu 3,4%.
Consequentemente, a legislação estabelece limite entre 0,6% e 2,5% para parcela do PIB utilizada no cálculo. Portanto, aplica-se o teto de 2,5% como ganho real acima da inflação. Dessa forma, o trabalhador preserva poder de compra e ainda obtém aumento real nos rendimentos.
Impacto na Economia e nos Benefícios Previdenciários
O novo salário mínimo funciona como importante instrumento de distribuição de renda no país. Com mais recursos circulando, aumentam vendas em pequenos e médios negócios, gerando impacto positivo no conjunto da economia nacional.
O valor inicialmente previsto no Orçamento era R$ 1.631, mas a inflação menor reduziu a projeção final. Adicionalmente, o reajuste reflete diretamente nas contas públicas, pois diversos benefícios previdenciários e assistenciais utilizam o piso nacional como referência. O pagamento com o novo valor ocorrerá a partir de fevereiro de 2026 para beneficiários do INSS.
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